quinta-feira, 29 de julho de 2010

Por Falar em Jogo

Nunca escondi que sou fã de HQs (DC, Vertigo e Marvel) e jogos de RPG. Agora junte tudo em um game de ação... repleto de Inteligência Computacional com algoritmos genéticos associados com redes neurais artificiais e grau de incerteza... enfim... estarei na primeira fila para comprar o game.

A DC juntamente com a Sony Games lançarão em novembro o game DC Universe Online. Se vocês acham que estou exagerando... assistam ao trailer (e venha para fila do lançamento) no link abaixo:




Será uma Guerra ou um Jogo?

A próxima grande guerra no século XXI pode ser a Guerra das Máquinas, conforme o artigo na @sciam de P.W. Singer especialista em robótica e diretor da Inciativa da Defesa do Século 21 dos EUA: "Robôs no campo de batalha provocam a mais profunda transformação nas técnicas de guerra desde o advento da bomba atômica".

No passado, existia a resistência dos militares americanos que consideravam os robôs obstáculos à atividade tradicional de soldado. Porém, robôs com sistemas inteligentes, alteraram o paradigma por agirem de forma autônoma, mas isso ainda suscita questões éticas e legais.

Atualmente, nos conflitos no Oriente Médio, sistemas não tripulados proliferaram como orientadores no labirinto  urbano de ruas e passagens estreitas ou como batedores em aldeias. Foi a guerra do controle remoto que avança a cada dia na guerra de alta tecnologia estendendo aos robôs envolvidos em vigilância, suprimento de tropas e até no disparo de armas poderosas.

Robôs deixam soldados fora da linha de perigo, mas isso pode diminuir o limite para o começo de conflitos.
Um exemplo é o BigDog: estrutura parecida com um quadrúpede que poderá atravessar terrenos com aclives, reentrâncias, rochas, lama ou neve em excesso para veículos que se movem por rodas ou trilhos - e ao mesmo tempo, carregará munição ou outro tipo de suprimento com centenas de quilos de pesos - com as seguintes tecnologias

  • GPS;
  • Computador com Sistemas Inteligentes ou I.A.;
  • Motor e Sistema Hidráulico;
  • Olhos Eletrônicos (vários tipos de visão);
  • Sensores e atuadores que utilizam Sistemas Inteligentes para processar informações e tomar decisões.
Conforme o "todo-poderoso" da guerra do futuro "Nem soldados humanos nem máquinas comuns igualarão a capacidade dos mais novos robôs militares em desenvolvimento".


Fica uma reflexão para nós: As máquinas salvarão vidas de soldados ou serão mais mortais?

Abraços

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aprendendo com os Bebês

Durante a aula de Inteligência Computacional conversei com os alunos sobre Redes Neurais Artificiais e a relação entre o neurônio biológico e o neurônio artificial, bem como o processo de aprendizagem. Por coincidência duas revistas de divulgação científica deste mês escrevem sobre o assunto:


  • A Scientific American do Brasil com o artigo "O que os bebês sabem e os adultos desconhecem - Crianças desvendam o  mundo da mesma forma que cientistas. Fazem experimentos, analisam estatísticas e estabelecem teorias". O processo de aprendizagem do cérebro e da ciência são, praticamente, os mesmos: Observação, Experiência, Análise e Teoria. Um artigo muito "feliz" por sinal.
  • A Superinteressante com o artigo "Como pensam os bebês - eles tem noções de matemática, são prodígios da psicologia e conseguem diferenciar o bem do mal. Nossos filhos nascem sabendo muito mais do que imaginamos. Entenda o que se passa na cabeça deles". Esse tema é um bom  debate sobre como surgem as informações: teremos uma "herança genética" da memória? ou simplesmente ao nascermos, nosso cérebro é uma tábua rasa que deve ser polida com as experiências?
Se você perguntar para mim em qual das duas teorias acredito, eu responderia que a tendência atualmente da ciência é que talvez as duas estejam certas, ou seja, algumas informações básicas podem estar estruturadas com a evolução do cérebro, mas a maioria das informações será adquirida com as experiências.

Até mais!

Um grande Abraço!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma Questão Relevante

Quem leu o caderno Boa Chance do jornal O Globo no último domingo percebeu o que está acontecendo no mercado de trabalho: A questão da língua!

Cada vez mais, as empresas estão selecionando para o seu quadro de funcionários, pessoas que sabem ler e escrever muito bem.

Imagine vocês quanto tempo se perde quando um funcionário não consegue interpretar corretamente um memorando ou até mesmo instruções normativas e manuais técnicos.

Podemos ir mais longe: relatórios escritos com erros grosseiros de português ou respostas aos seus clientes com determinados erros "capitais".

Eu presenciei a reprovação de ÓTIMOS alunos em processos seletivos por esses motivos. Isso mesmo! E ocorreu mais de uma vez!

Então, amigos, não deixe para depois! Não jogue fora seu investimento (tempo e dinheiro) e o seu sonho! 

Abraços!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Poder da Desinformação

Se no cotidiano, algumas vezes, surgem confusões sobre as informações que são vinculadas nos meios de comunicação. Imagine quando o tema é ciência!?

Imprecisão, analogias abusivas e desconsideração com conceitos básicos nas diversas áreas da ciência, em boa parte dos casos ampliam o desconhecimento do leitor em vez de sensibilizá-lo para a perspectiva do conhecimento. 

Segundo Enos Picazzio, no seu artigo Quando a Divulgação Apenas Desinforma, expor o conhecimento científico em linguagem acessível, para um público com diferentes níveis de escolaridade, é um grande desafio.

Para fazer divulgação científica de qualidade não basta escrever bem, nem ter vocabulário, é necessário ter cultura e senso crítico. Estudar o assunto e consultar um especialista antes de escrever um texto de divulgação é uma conduta ética.

O problema, entre outros, é que são poucos programas de TV e rádio sobre ciência (por exemplo, na @redeglobo, o @globociencia é aos sábados às 6:30 horas), assim como publicações impressas de qualidade. Além disso, a mídia, com frequência apresenta escolhas equivocadas de palavras e expressões para substituir termos e explicações técnicas.

Para os editores da revista Scientific American do Brasil, o pesquisador científico tem obrigação moral e social de difundir o conhecimento no contexto de um discurso acessível ao grande público. Mas isso não autoriza a distorcer conceitos.

Devemos escolher palavras e expressões, ao substituir temos técnicos, que sejam inteligíveis à população.

Abraços


terça-feira, 20 de julho de 2010

As melhores cidades para fazer carreira

Segundo Nataly Pugliesi, em seu artigo O Melhor Lugar para Crescer - A economia pujante e diversificada do Sudeste continua atraindo os melhores cérebros - da revista VOCESA deste mês, o ranking das melhores cidades para fazer carreira dentro do estado do Rio de Janeiro é dado por:


Cidade
Colocação no RJ
Colocação no Sudeste
Colocação Nacional
Rio de Janeiro
Macaé
13º
Niterói
10º
14º
Campos
13º
21º
Volta Redonda
24º
41º
Duque de Caxias
28º
50º
Cabo Frio
37º
66º


No Sudeste, há empregos em basicamente todos os setores. O fator determinante para conseguir uma vaga é a qualificação. As grandes companhias da região estão mais seletivas, pois operam num ambiente globalizado. Por isso, mesmo oferecendo muitas vagas, a competição é ferrenha. Portanto, estar bem preparado é fundamental.
Palavras da autora, nada acrescento e nem retiro... risos.

Abraços!

sábado, 17 de julho de 2010

E o tempo...

A noção e percepção de tempo é muito interessante para o ser humano. Repare que nos momentos em que você faz algo que te agrada, o tempo parece que passa mais rápido. Porém, se é algo que não tem muito interesse, o tempo parece que se arrasta. A questão do tempo gera discussão na filosofia, história, matemática, física e em outras áreas. Da forma que percebemos o tempo, o Universo teria que ser estático em sua essência, ou seja, o Big Bang não teria acontecido.

O professor Craig Callender de filosofia da University of California, em San Diego, escreveu um ótimo artigo na revista Scientific American, com o seguinte título O Tempo é uma Ilusão?, onde faz uma discussão sobre o Tempo e a Física. Ele inicia o seu artigo assim:
Enquanto você lê isto, provavelmente pensa que este momento - exatamente agora - é o que está acontecendo. O momento presente parece especial. Ele é real. Entretanto, por mais que se lembre do passado ou antecipe o futuro, você vive o presente. Claro, o momento em que leu aquela sentença (frase acima) não está mais acontecendo. Este de agora está. Em outras palavras, parece que o tempo flui no sentido de que o presente está constantemente de atualizando. Temos uma profunda intuição de que o futuro está aberto até que se torne o presente e o passado está fixo. Conforme o tempo flui, essa estrutura de passado fixo, presente imediato e futuro aberto é levada em frente no tempo. Essa estrutura está construída em nossa linguagem, pensamento e comportamento. Como vivemos nossa vida mantém firme essa estrutura.
O tempo é um tema fascinante para os físicos, atualmente. Essas ideias vêm sendo debatidas desde a época dos filósofos pré-socráticos, mas só agora os físicos estão concretizando-as. A procura por uma teoria unificada força os físicos a reexaminar diversas suposições básicas, e poucas coisas são mais básicas que o tempo.

Não podemos esquecer que Einstein alterou a concepção do tempo com sua teoria da relatividade em que diz que em determinadas situações o espaço e o tempo sofrem alterações. Por exemplo, ao fazer uma viagem de avião de um continente a outro, o tempo sofre uma dilatação imperceptível. Portanto, se a velocidade fosse bem elevada (perto da luz) seria o suficiente para que a alteração ficasse evidente.

O Universo é constituído de matéria e energia. A matéria é constituída de partículas que são regidas por energias especiais. Qual seria o comportamento do tempo para essas partículas?

Alguns cientistas argumentam que NÃO EXISTE ALGO COMO O TEMPO. Outros acham que tempo deveria ser promovido em vez de ser rebaixado. Entre essas duas posições há a fascinante ideia de que o TEMPO EXISTE, mas não é fundamental. Um Universo estático, ou seja, SEM ORIGEM (SEM BIG BANG) e ETERNO, dá de certa forma, a origem ao tempo que percebemos. O tempo seria o resultado da maneira como o universo está dividido, o que percebemos como tempo reflete a relação entre as partes.

Na verdade, Tempo é aquele que torna possíveis as contradições!

Um Grande Abraço!


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