terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fumaça Radioativa

O cigarro ainda é o grande vilão da humanidade no aspecto saúde. Hoje não quero comentar a questão ambiental, somente saúde. No Brasil, mortes por tabagismo somam 552 vítimas a cada dia.

O título desta postagem, Fumaça radioativa, refere-se ao artigo da @sciam de Brianna Rego e os documentos relacionados a ele podem ser encontrado no link http://www.scientificamerican.com/jan2011/polonium.

Talvez agora você entenda porque a indústria de tabaco é responsável pelo grande números de vítimas quando se refere ao câncer.

Para aumentar a produção de tabaco, a indústria utiliza fertilizante feito com rochas ricas em urânio... ops... isso mesmo... urânio. O urânio-238 decai (desintegra) para radônio-222 (um gás) e chumbo-210.

O chumbo-210 no solo é absorvido pelas raízes e é levado para as folhas onde se transforma em polônio-210. 

Por sua vez, o radônio-222 (um gás) é absorvido pelas folhas de tabaco e se converte mais tarde em polônio-210.

Resumindo: As plantas de tabaco acumulam pequena concentrações de polônio-210, isótopo radioativo que se origina, em sua maior parte da radioatividade natural dos fertilizantes.

Os fumantes inalam o polônio, que se acumula em pontos dos pulmões e pode causar câncer. Seus efeitos podem levar a milhares de mortes por ano em vários países.

Agora vem o pior: A indústria do tabaco sabe há décadas como remover isótopo radioativo, ou seja, eliminar o polônio da fumaça  dos cigarros, mas se omite e manteve o dado oculto e não agiu. Um absurdo!

A conta da saúde tinha que se entregue a essa indústria!

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