sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como Robôs Raciocinam

Para quem gosta de Inteligência Artificial, apresento um resumo do artigo A Promissora Ascensão dos Robôs Cientistas publicado na @sciam de Ross D. king, um dos maiores especialistas na área: 
Algumas questões científicas são tão complexas que elaborar e realizar os experimentos necessários para encontrar respostas exige uma quantidade proibitiva de tempo dos cientistas. Robôs cientistas poderiam preencher a lacuna. Foi desenvolvido um protótipo, chamado Adam, que consegue gerar hipóteses sobre os genes da levedura e suas funções, elaborar experiências para testar as ideias e conduzir os trabalhos. Com uso de inteligência artificial, raciocínio e hardware robótico, Adam descobriu três genes que codificam enzimas específicas da levedura, algo que os cientistas ainda não haviam feito. Céticos dizem que Adam não é um cientista, porque exige ação humana e intervenções ocasionais. Mas, juntos, cientistas humanos e robôs podem alcançar mais do que cada um isoladamente.
Como um robô cientista pensa? Ele usa as mesmas opções que uma pessoa. Uma delas é a inferência dedutiva, fundamento da matemática e da ciência da computação.Assim como os humanos, os robôs podem usar vários métodos de raciocínio. Os métodos podem ser ou não ser sólidos, mas fornecem caminhos para formar hipóteses e sugerir experimentos capazes de ser realizados para testar as hipóteses.

Dedução: Todos Cisnes são brancos -> Daisy é um Cisne -> Portanto, Daisy é branca.

Abdução: Todos Cisnes são brancos -> Daisy é branca -> Portanto, Daisy é um Cisne.

Indução: Daisy é um cisne e é branca -> Danny é um cisne e é branco -> Dante é um cisne e é branco (assim por diante) -> Portanto, todos os cisnes são brancos.

Usamos constantemente a indução no nosso dia a dia. Ela nos assegura que o Sol vai nascer amanhã e que nosso café da manhã não vai nos envenenar. Mas o papel da indução na ciência é controverso, porque a principal justificativa para ela é que geralmente funciona, o que em si mesmo é uma indução.

O autor termina o artigo escrevendo:
Se aceitássemos que robôs podem ser cientistas, gostaríamos de saber quais os seus limites... Vejo um futuro em que redes de humanos e cientistas robôs vão colaborar uns com outros. O conhecimento científico será descrito por meio da lógica e disseminado instantaneamente pela web. Os robôs irão gradualmente assumir um papel ainda maior no avanço da ciência.
Será???

Abraços

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