domingo, 21 de fevereiro de 2010

As Eleições de 2010 - A Conquista de uma Geração

Eu sempre afirmei: Um professor dentro de sala não pode ter time, religião, sexo ou partido político (aprendi com professor Gerson). Neste último quesito não quero dizer sou indiferente à política; e sim, um ser político que  forma opinião e cidadãos pensantes sem amarras partidárias, ou seja, que não são alienados e "massificados" por uma ideologia partidária.

Hoje, escreverei aqui no meu blog sobre política pela primeira vez.

Toda manhã de domingo, após a minha caminhada, pego meu jornal O Globo e duas revistas semanais (VEJA E ÉPOCA). Na capa das revistas desta semana: Dilma Rousseff. As duas anunciam entrevistas exclusivas. Com certeza, a entrevista foi dada para cada jornalista da revista, mas as respostas são praticamente as mesmas, ou seja, de candidato a um cargo político. As duas revistas traçam o perfil da candidata e sua trajetória política.

A ministra-chefe da Casa Civil tem uma formação de quem executa ações e projetos de forma eficiente, não sei se o governo atual teria sucesso sem a sua participação. Qualquer um gostaria de tê-la em um governo. Mas será que tem jogo de cintura para a política?

O atual governo está de parabéns em termos de habilidade política. Crises e mais crises sem precedentes, como que assistimos nos últimos anos na instituição do Poder Legislativo atolado em corrupção que deixam qualquer um de queixo caído, o governo com sua habilidade conseguiu até colher frutos, ou seja, como diz aquele ditado "tiraram leite de pedra", o que parecia impossível.

Mas "olhando" os outros candidatos (José Serra, Marina Silva, Heloisa Helena e Ciro Gomes) fiquei muito feliz. Pois, todos possuem um carreira política elegante e limpa, até que se prove contrário.

O que desejo alertar é um outro fato importante para onde estas eleições podem levar: As comparações de governos.

O governo de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva foram, bons e ótimos, respectivamente. Cada um viveu momentos diferentes e que não se pode comparar. Afirmo mais: O Brasil está nesse momento tão especial porque houve continuidade e aperfeiçoamento de ações políticas, sociais e econômicas.

O Brasil estará entre as cinco melhores economias do mundo nos próximos dez anos. Qualquer um que assuma o país terá pela frente uma missão importante neste cenário que se anuncia de forma vitoriosa sobre nossa nação, principalmente para a famosa geração daqueles que nasceram entre o final da década de 60 e os anos 80.

Uma geração que passou por um país ligado a ditadura, que conheceu a luta pelas Diretas Já, enfrentou uma inflação na forma de "dragão" e planos econômicos "malucos". Mas que conquistou seu espaço e lutou muito para que esse país chegasse onde se encontra agora: perto de colher frutos "maduros e doces", um maravilhoso legado que deixaremos. Agora a preocupação é com os nossos filhos e netos, as futuras gerações.

Infelizmente, este embate que se anuncia para as próximas eleições deixa de lado um fator essencial em  um debate mais amplo para sociedade: Projeto para futuras gerações que sustente a posição do país nas próximas décadas.

Devemos cobrar de forma eficiente que os partidos nos apresente projetos de médio e longo prazos, principalmente, na área da educação, nosso "calcanhar de Aquiles". Aconselho que estudem os planos e analisem a equipe que está por trás de cada um desses planos para que nossa escolha não seja só em cima de um nome e sim de um projeto eficiente, somente assim, poderemos garantir esta conquista.

Abraços Fraternos!

siga-me no twitter @mscmarcelosilva

Um comentário:

  1. Oi professor! Sou sua aluna da Pedagogia, muito legal o seu blog! Vou passar por aqui de vez em quando para "beber de balde" de seus artigos... Confesso que não gosto de política, também leio a Veja no final de semana e passo direto pelas reportagens sobre política... Quase me enoja, mas sei também que a minha omissão é tudo o que os políticos de plantão querem!

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